sexta-feira, agosto 18, 2006

sábado, agosto 12, 2006

Moveis para Desabrigados




Móveis para desabrigados numa feira de decoração? Quase não dá para acreditar. Mas causar estranheza e chamar a atenção para o problema social é justamente a proposta dos profissionais que exibem suas criações na mostra Mobiliário Temporário para Desabrigados – Design Possível, que acontece paralelamente à 9ª Craft Design – de 16 a 19 de agosto, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.São bancos, cadeiras, mesas, camas, sofás e berços feitos para atender às necessidades mais urgentes de vítimas de catástrofes. A matéria-prima é o papelão, barato e leve para facilitar o transporte, mas trabalhado de forma a agüentar adultos de até 80 quilos. O projeto, que já foi apresentado na Feira de Móveis de Milão, na Itália, é dos alunos de desenho industrial do Mackenzie com a participação de profissionais em atuação no mercado, como Caio Esteves, da Ornare, e Andréas Warkentin e Mateus Martins, da Tok Stok. Confira. -->

quarta-feira, agosto 09, 2006

O sexo da Mulher


TRECHO DO LIVRO

"A curta vida humana já é plena de dores e de pesares. Será que os "reformadores" anticlitoridianos ou antivaginais não poderiam deixar as mulheres gozar em paz com suas zonas erógenas? Deveríamos é estar gratos ao clitóris por apimentar de maneira tão agradável as relações eróticas. A saciação proporcionada pela copulação pênis-vagina é, no fim das contas, um tanto simplista, um tanto aborrecida por sua monotonia mecânica. Em razão da necessidade de sua excitação, em razão da possibilidade de prazer suplementar que ele oferece, o clitóris impede que a união dos sexos naufrage na rotina, para o maior benefício dos dois parceiros. Ele permite ao homem exercer toda a sua engenhosidade erótica, seus pequenos talentos de primata curioso e jeitoso.
Será que conseguimos convencer os partidários retardados da excisão, criminosa ou psíquica? Desejamos que o clitóris, pequenino mas tão importante, uma vez colocado no lugar que merece, pelo menos como gracioso ornamento natural, só inspire ao companheiro da mulher sentimentos altruístas.... e a vagina ficar-lhe-á muito agradecida."

sexta-feira, agosto 04, 2006

quinta-feira, julho 27, 2006

sexta-feira, julho 21, 2006

FERIAS!!!!!!!

1981

Empacotando a Fortes Villaça

Fachada da Galeria Fortes Villaça , em SP, onde einicia semana que vem primeira expo individual de Os Gemeos , no Brasil.

quarta-feira, julho 19, 2006

sábado, julho 15, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

www.brainstorm9.com.br

Certamente você já deve ter lido ou ouvido falar algo sobre Long Tail (Cauda Longa). A idéia não é novidade, mas cada vez mais parece fazer sentido no atual cenário em que vivemos. E nós somos tão responsáveis por isso, que é impossível não ficar fascinado pelo assunto.

Termo cunhado por Chris Anderson, editor da Wired e ex-Economist, em 2002, Long Tail explica o poder dos nichos frente aos grandalhões da indústria e promete selar o fim da era dos blockbusters. Agora, são as pessoas que determinam o que merece sucesso. O nome "cauda longa" é devido do formato do gráfico gerado: os grandes ocupam o topo, mas um pequeno espaço, enquanto os nichos são pequenos e infinitos.

As grandes corporações - gravadoras, produtoras, estúdios, emissoras, varejistas - sempre dependeram amplamente de grandes sucessos para sobreviver. É o que Anderson chama de "tirania do topo", a qual nós mesmos fomos condicionados.

Utilizamos a parada de sucessos, os números de bilheteria, da mesma maneira como acompanhamos uma tabela do campeonato de futebol - para separar os grandes vencedores dos perdedores óbvios. É assim que sempre funcionou a nossa e a visão do mercado: senão for um hit, foi um erro.

Acontece que a internet transformou esse modelo econômico em algo que não funciona mais. Os números estão aí para provar: queda nas vendas de discos, queda nas bilheterias, audiência da TV que caiu ao seu nível mais baixo da história.

Na última segunda-feira, Anderson lançou seu livro totalmente dedicado ao tema, "The Long Tail: Why The Future of of Business Is Selling Less Of More", e ele usa exemplos claros e que todos nós testemunhamos nos últimos anos, ou melhor, estamos presenciando todos os dias.

Nunca uma geração teve tanto poder de escolha como nós temos hoje. Um número ilimitado de artistas, bandas, filmes, produções, fontes de informação e etc, que através do boca-a-boca virtual, redes sociais e indicações baseadas em similaridade, ganham notoriedade do dia pra noite.

Se antes existia um denominador comum, se todos precisavam ver e ouvir a mesma coisa, se éramos condicionados ao pop fabricado e aos blockbusters de verão, hoje temos acesso a tudo ao mesmo tempo agora. Cada nicho pode ter sua audiência, e na casa dos milhões. É o tal poder do consumidor que tanto alardeamos atualmente.

Quem precisa de um marketing milionário, quando se tem o MySpace com 61 milhões de usuários ávidos por novidades? Está aí o Arctic Monkeys que não nos deixa mentir. E é apenas um exemplo de sucesso construído na internet e, o melhor, quebrou as barreiras do mundo online e ganhou as ruas. Shows lotados, mídia cobrindo em massa e o disco de estréia mais vendido do Reino Unido.

Quem precisa ir numa loja comprar discos, quando se tem opções ilimitadas na Amazon? É tanto questão de estoque, de espaço físico que o mundo real não dispõe, quanto de mudança de hábitos. O consumidor perdeu o gosto pelo mainstream, ele quer explorar e descobrir coisas novas. É o fim da cultura comum.

Esse blog (e tantos outros), por exemplo, é um produto da Long Tail. Frente a tantos veículos profissionais sobre publicidade, conquistou uma audiência específica. Vídeos produzidos pelas pessoas, que viralizam e tornam-se um fenômeno, estão na Long Tail. Um filme obscuro redescoberto na internet e que de repente volta a ser comentado, é Long Tail. Resumindo: aquilo que você produz, amadoristicamente, pode ter sua própria audiência. Aquilo que estava esquecido, pode ganhar vida nova.

Periodicamente surgem novas idéias e empresas, que preenchem um espaço e conquistam um público específico. Há poucos anos atrás, corporações como Amazon, Google, eBay, NetFlix, iTunes, Google, Yahoo!, MySpace, YouTube, simplesmente não existiam, e hoje tornaram-se necessidade básica para muitas pessoas.

E qual o sentido de tudo isso? Que existe um mercado imenso inexplorado esperando por nossas idéias. Talvez levem décadas para a indústria do entretenimento se tocar disso, mas nós que vivemos o mundo online não podemos desperdiçar.

Anderson destaca que os blockbusters, os grandes hits, vão continuar existindo, mas que agora tem que obrigatoriamente disputar espaço com os pequenos, concorrem com quem vem de baixo. Não é mais a MTV, as rádios e Hollywood que vão definir que faz sucesso. Você vai.

Os blockbusters sempre existirão, pois essa miríade de opções não representa necessariamente uma fragmentação cultural. É uma questão social, todo mundo quer ver o que todo mundo está vendo, queremos saber do que todos estão falando. Pois mais do que um filme, as grandes produções são um evento midíatico. Alguém falou em "O Código da Vinci?

Só que a cada "O Código da Vinci", temos 50 outros filmes menos populares e, certamente, muito melhores. A medida que construir um hit demanda cada vez mais dinheiro, mais artistas surgem catapultados pela internet e pelas facilidades de distribuição proporcionadas pela tecnologia.

Em um mundo real onde a seleção natural do mercado faz com que produtos populares tirem espaço na prateleira de produtos pouco vendidos, um mundo onde a indústria do entretenimento define o que você deve ver e ouvir, observar o desenvolvimento da Long Tail é confortante. Dizer onde isso vai parar, pode ser mero exercício de futurologia, mas que temos muito a pensar, isso eu não tenho dúvidas.

terça-feira, julho 11, 2006

segunda-feira, julho 10, 2006


por Tetê Tavares

A Stones Throw tem uma história bem pessoal. O selo nasceu de um esforço de Chris Manak, mais conhecido como Peanut Butter Wolf, em lançar as produções de Charizma, seu parceiro que morrera tragicamente em 1993. Segundo Manak, a morte do amigo colocou sua vida em perspectiva, o que o levou a tomar uma decisão: a música da dupla deveria ser ouvida. Depois de três anos de trabalho, em 1996 saiu o primeiro release da Stones Throw Records, "My World Premier", da dupla Charizma e Peanut Butter Wolf. O nome do selo é uma homenagem à época em que produziam juntos e costumavam se divertir com as expressões usadas pela mãe de Chris. “Stones Throw” era uma delas e significa algo como uma curta distância.

Mas não foi um curto caminho até aqui. A gravadora que está completando 10 anos como o lar do hip-hop experimental fez escolhas bastante arriscadas para chegar onde está. Baseada no lema “do it yourself”, a Stones Throw é fruto de um trabalho pessoal de Chris Manak, algo que ele faz questão de deixar bem claro. No site do selo existe uma seção onde ele conta sua história e diz: “Pode ser que eu fique rico um dia, mas será uma conseqüência indireta por lançar o que eu acredito ser boa música.”

E talvez as suas escolhas pessoais sejam mesmo a única razão para encontrarmos em um mesmo lugar projetos e artistas como Brakestra, Jay Dee/J Dilla, Jaylib, J. Rocc, Roc C, Madlib, Madvillain, Quasimoto, Yesterdays New Quintet, Oh No, MF Doom, MED/Medaphoar e outros.

Para celebrar o time unido nesses 10 anos de estrada, a Stones Throw está lançando sua primeira compilação, reunindo o que fizeram de melhor durante todo esse tempo. Difícil dizer quais são as maiores pérolas ou o que ficou de fora (são tantos!) mas vale a pena destacar a presença do primeiro release do selo, mencionado ali em cima. Além disso, a compilação também inclui algumas faixas que nunca saíram em CD, como "Figaro (Remix)" de Madvillain e "Blind Man (Rap Version)" de Cut Chemist & MED. "Stones Throw: Ten Years", tem duas versões, CD e um pack com dois LPs e já está disponível para compra nos Estados Unidos. Na Europa, será lançado na próxima segunda-feira.

domingo, julho 09, 2006

Tem Coragem?!?!??

Berlin

Meu irmão chegou a Berlin, esta seamna, onde fica por 3 meses ate seguir pra India onde morará por 2 anos, me enviou esta foto, onde escreveu" arte de rua".

sábado, julho 08, 2006

Ensinando e educando!


Entrevista com Marcola


Você é do PCC?

- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível... Vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias... A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez: alocou uma verba para nós? E nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão...

- Mas... A solução seria...

- Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psico-social profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível.Não há solução.

- Você não tem medo de morrer?

Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... Mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado n’uma vala... Vocês, intelectuais, não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, ? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... Mas, meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse País. Não há mais proletários ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

- O que mudou nas periferias?

Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$ 40 milhões, como o Beira-Mar, não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.

- Mas o que devemos fazer?

Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns Stingers aí... P’ra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa?

- Mas... não haveria solução?

Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... Na boa... Na moral... Estamos todos no centro do insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês... Não tem saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabe por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

quinta-feira, julho 06, 2006

LIGADO PLUGADO E AMPLIFICADO

É o nome dos programetes e do podcast que o Gustavo Mini esta fazendo pra Ipanema FM de Porto Alegre. A partir de 3 de julho, o LIGADO, PLUGADO, AMPLIFICADO entra na programação tocando só bandas massa, diferentes, inusitadas, independentes, interessantes, malucas, doentes, aquela coisa. O foco é no Brasil e em alguns países da América do Sul e a idéia é fazer uma curadoria... Porque tem tanta coisa boa e legal rolando numa quantidade tão absurda e tudo tão espalhado que a Ipanema chamou ele pra reunir isso tudo em drops que rolam de segunda a sexta em dois horários: 6h30min e 18h30min. É uma banda por dia (o drops repete), com o Gustavo Mini contando um pouquinho da banda e tocando um som.E pra quem quiser um pouco mais, rola o podcast uma vez por semana, com um pouco mais de papo e bem mais som. Fica ligado no site da Ipanema (www.ipanema.com.br) pra saber quando o podcast vai estar disponível.

Blog Manifesto 33

Entrou no blog, do site www.manifesto33.com.br, do D2 , materia sobre o meu projeto Identidade de Rua do ano passado, o deste ano será nos meses de setembro, outubro e novembro.

terça-feira, julho 04, 2006

Louis Logic


Natural de Nova York, Louis Logic começou a rimar nos anos 90, sempre com um estilo próprio e um flow desconcertante. Grande parte de suas letras são bem divertidas. Bem diferente das rimas clichê do hip-hop em que só se fala de dinheiro, jóias, riqueza, armas, etc. Louis rima falando, basicamente, de histórias engraçadas, bebedeiras, festas e mulheres. Umas ou outras são mais sérias, mas a essência do cara é a cerveja.

Apareceu na cena participando de musicas do grupo DemiGodz em meados dos anos 90.

Lançou seu primeiro disco independente, com o titulo de “A Music To Drink By”, começando oficialmente sua saga de mc bebum. Esse disco tem sons bem produzidos com participações de gente de peso da cena underground como Grand Agent, e o grupo Jedi Mind Tricks.

VAi lá Google, SLSK, vai...

sábado, julho 01, 2006

LESADA

Hj mandei mensagem da atualização do blog, na primeira errei endereço na segunda escrevi errado......desculpa ai negÔ , deculpa ai negA!

fonte:tocae

Ta previsto pra julho o lançamento do Album " The Healing" do The Strange Fruit Project
( grupo formado por Myth, Myone e Symbolic One) ( OM Records)
São 14 faixas produzidas por ninguém mais do que: 9th Wonder, Illmind, Jake One, M-Phazes, Nicolay, Vitamin D, The Foundation e pelo próprio Symbolic One
E não esquecendo de citar as participações de Erykah Badu, Little Brother, Toby Hill, Darien
Brockington & Yahzarah





sexta-feira, junho 30, 2006

na cama dele


EMPREGOS QUE JÁ TIVE:
bilheteira de teatro
cozinheira
baba de artista
divulgadora de gravadora (urgh!)

FILMES QUE NÃO CANSO DE ASSISTIR:
O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
Delicatessen
O clã das Adagas Voadoras
Feios Sujos e Malvados

LUGARES ONDE JÁ VIVI:
Angra dos Reis
Canela
Curitiba
São Paulo

LUGARES ONDE ESTIVE DE FÉRIAS NOS ÚLTIMOS 2 ANOS:
São Luis Maranhao
Teresina ( nunca mais)
Recife
São Paulo

COMIDAS FAVORITAS:
Feijoada
Petit Gateau
Goulash
Pizza de qualquer coisa

WEBSITES QUE VISITO DIARIAMENTE:
http://www.conector.blogspot.com/
http://www.gardenal.org/estranhos_links/
http://mail.yahoo.com
http://google.com

LUGARES ONDE EU GOSTARIA DE ESTAR AGORA:
em uma mesa de bar com Fernanda, Leci, Ana Rita,Paulee.....
em Boa Esperança
em Dhéli
na cama dele

Argentina!!!Argentina!!!

terça-feira, junho 27, 2006

todos declararam fazer arte , nao vandalismo....

A Zero Hora de hoje, tras materia sobre o Disk Pichação, depois de dar dados de quantidade de chamadas , as ocorrencias foram...denuncias comprovadas (12) / graffiti autorizado (05) ..........quase 30% de gente com autorização........... levar geral, perder , ou no minimo ter de buscar as tintas na delegacia.........com autorização??

e terminam a materia assim....

Limpeza do local pichado é uma das punições

Chamou a atenção dos guardas municipais o fato de que todos os nove detidos eram de classe média. Um deles foi surpreendido com um spray que custa R$ 60 a unidade. Outro contou que recebia mesada de R$ 400 dos pais.

Os pichadores foram detidos em grupos no Parque Moinhos de Vento, na Avenida Mauá (próximo ao Gasômetro), no Túnel da Conceição e no Parque Germânia. Em apenas um dos casos um jovem foi para o Presídio Central.

Os demais foram encaminhados à Área Judiciária da Polícia Civil e responderão em liberdade pelo crime de dano ao patrimônio público. Uma das punições que os juízes costumam aplicar é obrigatoriedade de limpar o local pichado. Todos os pichadores detidos declararam estar fazendo arte, não vandalismo.

segunda-feira, junho 26, 2006

Pierre Lévy - A Inteligencia Coletiva

HOJE AS 00h30 na TVE , entrevista com


De acordo com Levy, antes da popularização da internet o espaço público de comunicação era controlado através de intermediários institucionais que preenchiam uma função de filtragem entre os autores e consumidores de informação. Hoje, com a internet quase todo mundo pode publicar um texto sem passar por uma editora nem pela redação de um jornal. No entanto, essa liberdade de publicações que a internet oferece, acarreta no problema da veracidade, da garantia quanto a qualidade da informação. A cada minuto, novas pessoas assinam a Internet, novos computadores se interconectam, novas informações são injetadas na rede. Quanto mais o ciberespaço se estende, mais universal se torna. Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática.

Segundo o filósofo, “as redes de computadores carregam uma grande quantidade de tecnologias intelectuais que aumentam e modificam a maioria das nossas capacidades cognitivas”, ou seja, o computador é um instrumento de troca, de produção e de estocagem de informações, tornando-se desta forma, um instrumento de coloboração. A televisão, ao contrario, para Lévy, é um meio de comunicação passivo, pois não proporciona ao receptor nem troca de informação, nem interatividade, pois ao assistir uma programação na TV, o receptor apenas absorve as informações, mas não consegue interagir com o emissor.

Lévy afirma ainda que “a comunicação interativa e coletiva é a principal atração do ciberespaço”. Isso ocorre porque a Internet é um instrumento de desenvolvimento social. Ela possibilita a partilha da memória, da percepção, da imaginação. Isso resulta na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos entre os grupos.

aqui vc pode saber mais sobre ele - clique!

domingo, junho 25, 2006

bussunda morreu de verdade!


Há dois anos atrás um site noticiou que o humorista Bussunda havia falecido. Para desmentir e desmoralizar o tal site, os integrantes da Casseta fizeram uma paródia com a morte do Bussunda. Assistindo este video hoje, ele chega a ser macabro, bizarro.

Anima Mundi


clica na imagem

FLOR - finalista do Anima Mundi

quinta-feira, junho 22, 2006

The corporation


De Jennifer Abbott e Mark Achbar (The Corporation, Canadá, 2003). Documentário em que a dupla de cineastas entrevista executivos de grandes corporações americanas. A idéia é mostrar o funcionamento desses modelos de organização a partir de depoimentos de funcionários da Shell e da IBM. Também há entrevistas com lobistas, gurus, jogadores e celebridades como Michael Moore, o polêmico diretor de Tiros em Columbine e Fahrenheit 11 de Setembro.
Saiba mais sobre o caso da IBM e os nazistas.
Os ataques às práticas éticas e sociais das grandes empresas que compõem o documentário "A Corporação" não serão novidade para a maioria dos liberais bem informados.
Os temas variam desde fábricas de fundo de quintal no Terceiro Mundo até a destruição do meio ambiente, passando pela patenteação do DNA.
Baixe em torrent: http://torrentspy.com/directory.asp?mode=torrentdetails&id=429469

Legenda PT-BR para The Corporation
http://geocities.yahoo.com.br/troca_doc/the_corporation_2003_legenda_brazilian_portuguese.zip


Site do documentário
http://www.thecorporation.com

terça-feira, junho 20, 2006

domingo, junho 18, 2006

Boa leitura de final de semana


recebo boas publcações pelo correio esta sexta feira.
Por intermedio do Ignacio www.lost.art.br
o Tristam me mandou da Inglaterra o livro Graffiti Brasil, lindooooo.
E o Val - afrochicano, mandou 2 revistas manifest
ação
incrivel a qualidade da revista que esta em seu numero 02, ela começou com 03 e vai ate a 01. Boa leitura e informação no final de semana.

quinta-feira, junho 15, 2006

meu amigo amado e seu 1° filho ARUAN



ARUAN SEJA BEM VINDO!!!!!

ZAGALLOOOOOO



Nem sou de ver Futebol, e odeio este espirito de nacionalismo que a copa tras, mas no jogo do Brasil(que vi so o segundo tempo) sofri quando o jogador nao trocou a camisa com o velhinho Zagalo, nao ia dormir direito se ele, fraquinho, escabelado,caminhando devagar, nao tivesse trocado aquela camisa que trazia nas mãos!!

Educando , com os dedos cruzados!!!



Henry Rollins



Leia entrevista http://www.glidemagazine.com/articles244.html

quarta-feira, junho 14, 2006

Covardia - Marcos Rolim

A covardia tem mil formas, mas é sempre anônima. Ela não se assume, não oferece endereço ou telefone e precisa das sombras para se realizar como maldade. A covardia gosta de andar travestida de indignação e escolhe como alvos aqueles que não podem se defender. A arma preferida dos covardes é a mentira. Não qualquer mentira, mas a mentira deslavada, enorme em sua infâmia, grande o suficiente para que os covardes pareçam grandes.

Vivemos em um país onde a covardia se desloca pelos corredores palacianos. Sempre esteve lá, é verdade, tramando seus venenos, articulando a vingança e administrando a oferta e a demanda de violência. Nessa história, a idéia moral daqueles que o “camarada” Cláudio –“está tudo sobre controle”- Lembo denominou de “elite branca” pende de um chicote. Para a civilização que construímos – por sobre mais de 3 séculos de escravidão – a democracia sempre foi uma idéia incômoda, tanto quanto a idéia de direitos. E quando a plebe se agitou um pouco e alguns subalternos passaram a cantar de galo, a tigrada invocou a Pátria, a Família e a Propriedade, enquanto se preparavam para aplaudir os milicos. Sim, porque os postes não podem mijar nos cachorros, não é mesmo?

Pagamos um preço altíssimo por não termos acertado contas com a ditadura. Covardia. Em seu estado puro, destilada pela vocação irrefreável da maioria dos nossos políticos pela acomodação e pelos privilégios. Na África do Sul – sim, lá onde os de baixo tomaram o poder e o tornaram negro – se ofereceu aos criminosos do apartheid a anistia. Mas o caminho exigido foi o da verdade. Para que alguém fosse anistiado, seria preciso relatar em uma comissão “De verdade e reconciliação” o crime praticado, por mais terrível que ele fosse. O país, então, ouviu os relatos como vísceras que se tivessem derramado sobre a mesa de jantar. E, por este caminho, se ofereceu o perdão e se produziu o re-encontro do país consigo mesmo. No Brasil, fizemos o contrário: aprovamos uma anistia para impedir a verdade. O resultado é esta modorra cívica, esta indolência moral que nos permite ler a notícia do livro escrito pelo torturador da OBAN sem nem ter ânsia de vômito. Nosso passado nos espreita, então, como uma maldição. Ele está inteiro, por exemplo, nos emails apócrifos que circulam pela Internet falando contra os Direitos Humanos. Um lixo produzido pelos modernos feitores, com o qual se pretende transformar o ódio em política pública e que é recebido, via de regra, como expressão de uma banalidade. E ao invés de chamarmos a polícia para enfrentar esta ameaça, repassamos os emails.

A questão é: qual o futuro de um país onde não há apreço pela idéia dos Direitos Humanos e onde mesmo pessoas que não têm a desculpa de não terem estudado são capazes de reproduzir a lógica dos torturadores (que, por óbvio, sacam a pistola sempre que escutam a expressão “direitos humanos”)?



domingo, junho 04, 2006