quinta-feira, julho 27, 2006

sexta-feira, julho 21, 2006

FERIAS!!!!!!!

1981

Empacotando a Fortes Villaça

Fachada da Galeria Fortes Villaça , em SP, onde einicia semana que vem primeira expo individual de Os Gemeos , no Brasil.

quarta-feira, julho 19, 2006

sábado, julho 15, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

www.brainstorm9.com.br

Certamente você já deve ter lido ou ouvido falar algo sobre Long Tail (Cauda Longa). A idéia não é novidade, mas cada vez mais parece fazer sentido no atual cenário em que vivemos. E nós somos tão responsáveis por isso, que é impossível não ficar fascinado pelo assunto.

Termo cunhado por Chris Anderson, editor da Wired e ex-Economist, em 2002, Long Tail explica o poder dos nichos frente aos grandalhões da indústria e promete selar o fim da era dos blockbusters. Agora, são as pessoas que determinam o que merece sucesso. O nome "cauda longa" é devido do formato do gráfico gerado: os grandes ocupam o topo, mas um pequeno espaço, enquanto os nichos são pequenos e infinitos.

As grandes corporações - gravadoras, produtoras, estúdios, emissoras, varejistas - sempre dependeram amplamente de grandes sucessos para sobreviver. É o que Anderson chama de "tirania do topo", a qual nós mesmos fomos condicionados.

Utilizamos a parada de sucessos, os números de bilheteria, da mesma maneira como acompanhamos uma tabela do campeonato de futebol - para separar os grandes vencedores dos perdedores óbvios. É assim que sempre funcionou a nossa e a visão do mercado: senão for um hit, foi um erro.

Acontece que a internet transformou esse modelo econômico em algo que não funciona mais. Os números estão aí para provar: queda nas vendas de discos, queda nas bilheterias, audiência da TV que caiu ao seu nível mais baixo da história.

Na última segunda-feira, Anderson lançou seu livro totalmente dedicado ao tema, "The Long Tail: Why The Future of of Business Is Selling Less Of More", e ele usa exemplos claros e que todos nós testemunhamos nos últimos anos, ou melhor, estamos presenciando todos os dias.

Nunca uma geração teve tanto poder de escolha como nós temos hoje. Um número ilimitado de artistas, bandas, filmes, produções, fontes de informação e etc, que através do boca-a-boca virtual, redes sociais e indicações baseadas em similaridade, ganham notoriedade do dia pra noite.

Se antes existia um denominador comum, se todos precisavam ver e ouvir a mesma coisa, se éramos condicionados ao pop fabricado e aos blockbusters de verão, hoje temos acesso a tudo ao mesmo tempo agora. Cada nicho pode ter sua audiência, e na casa dos milhões. É o tal poder do consumidor que tanto alardeamos atualmente.

Quem precisa de um marketing milionário, quando se tem o MySpace com 61 milhões de usuários ávidos por novidades? Está aí o Arctic Monkeys que não nos deixa mentir. E é apenas um exemplo de sucesso construído na internet e, o melhor, quebrou as barreiras do mundo online e ganhou as ruas. Shows lotados, mídia cobrindo em massa e o disco de estréia mais vendido do Reino Unido.

Quem precisa ir numa loja comprar discos, quando se tem opções ilimitadas na Amazon? É tanto questão de estoque, de espaço físico que o mundo real não dispõe, quanto de mudança de hábitos. O consumidor perdeu o gosto pelo mainstream, ele quer explorar e descobrir coisas novas. É o fim da cultura comum.

Esse blog (e tantos outros), por exemplo, é um produto da Long Tail. Frente a tantos veículos profissionais sobre publicidade, conquistou uma audiência específica. Vídeos produzidos pelas pessoas, que viralizam e tornam-se um fenômeno, estão na Long Tail. Um filme obscuro redescoberto na internet e que de repente volta a ser comentado, é Long Tail. Resumindo: aquilo que você produz, amadoristicamente, pode ter sua própria audiência. Aquilo que estava esquecido, pode ganhar vida nova.

Periodicamente surgem novas idéias e empresas, que preenchem um espaço e conquistam um público específico. Há poucos anos atrás, corporações como Amazon, Google, eBay, NetFlix, iTunes, Google, Yahoo!, MySpace, YouTube, simplesmente não existiam, e hoje tornaram-se necessidade básica para muitas pessoas.

E qual o sentido de tudo isso? Que existe um mercado imenso inexplorado esperando por nossas idéias. Talvez levem décadas para a indústria do entretenimento se tocar disso, mas nós que vivemos o mundo online não podemos desperdiçar.

Anderson destaca que os blockbusters, os grandes hits, vão continuar existindo, mas que agora tem que obrigatoriamente disputar espaço com os pequenos, concorrem com quem vem de baixo. Não é mais a MTV, as rádios e Hollywood que vão definir que faz sucesso. Você vai.

Os blockbusters sempre existirão, pois essa miríade de opções não representa necessariamente uma fragmentação cultural. É uma questão social, todo mundo quer ver o que todo mundo está vendo, queremos saber do que todos estão falando. Pois mais do que um filme, as grandes produções são um evento midíatico. Alguém falou em "O Código da Vinci?

Só que a cada "O Código da Vinci", temos 50 outros filmes menos populares e, certamente, muito melhores. A medida que construir um hit demanda cada vez mais dinheiro, mais artistas surgem catapultados pela internet e pelas facilidades de distribuição proporcionadas pela tecnologia.

Em um mundo real onde a seleção natural do mercado faz com que produtos populares tirem espaço na prateleira de produtos pouco vendidos, um mundo onde a indústria do entretenimento define o que você deve ver e ouvir, observar o desenvolvimento da Long Tail é confortante. Dizer onde isso vai parar, pode ser mero exercício de futurologia, mas que temos muito a pensar, isso eu não tenho dúvidas.

terça-feira, julho 11, 2006

segunda-feira, julho 10, 2006


por Tetê Tavares

A Stones Throw tem uma história bem pessoal. O selo nasceu de um esforço de Chris Manak, mais conhecido como Peanut Butter Wolf, em lançar as produções de Charizma, seu parceiro que morrera tragicamente em 1993. Segundo Manak, a morte do amigo colocou sua vida em perspectiva, o que o levou a tomar uma decisão: a música da dupla deveria ser ouvida. Depois de três anos de trabalho, em 1996 saiu o primeiro release da Stones Throw Records, "My World Premier", da dupla Charizma e Peanut Butter Wolf. O nome do selo é uma homenagem à época em que produziam juntos e costumavam se divertir com as expressões usadas pela mãe de Chris. “Stones Throw” era uma delas e significa algo como uma curta distância.

Mas não foi um curto caminho até aqui. A gravadora que está completando 10 anos como o lar do hip-hop experimental fez escolhas bastante arriscadas para chegar onde está. Baseada no lema “do it yourself”, a Stones Throw é fruto de um trabalho pessoal de Chris Manak, algo que ele faz questão de deixar bem claro. No site do selo existe uma seção onde ele conta sua história e diz: “Pode ser que eu fique rico um dia, mas será uma conseqüência indireta por lançar o que eu acredito ser boa música.”

E talvez as suas escolhas pessoais sejam mesmo a única razão para encontrarmos em um mesmo lugar projetos e artistas como Brakestra, Jay Dee/J Dilla, Jaylib, J. Rocc, Roc C, Madlib, Madvillain, Quasimoto, Yesterdays New Quintet, Oh No, MF Doom, MED/Medaphoar e outros.

Para celebrar o time unido nesses 10 anos de estrada, a Stones Throw está lançando sua primeira compilação, reunindo o que fizeram de melhor durante todo esse tempo. Difícil dizer quais são as maiores pérolas ou o que ficou de fora (são tantos!) mas vale a pena destacar a presença do primeiro release do selo, mencionado ali em cima. Além disso, a compilação também inclui algumas faixas que nunca saíram em CD, como "Figaro (Remix)" de Madvillain e "Blind Man (Rap Version)" de Cut Chemist & MED. "Stones Throw: Ten Years", tem duas versões, CD e um pack com dois LPs e já está disponível para compra nos Estados Unidos. Na Europa, será lançado na próxima segunda-feira.

domingo, julho 09, 2006

Tem Coragem?!?!??

Berlin

Meu irmão chegou a Berlin, esta seamna, onde fica por 3 meses ate seguir pra India onde morará por 2 anos, me enviou esta foto, onde escreveu" arte de rua".

sábado, julho 08, 2006

Ensinando e educando!


Entrevista com Marcola


Você é do PCC?

- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível... Vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias... A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez: alocou uma verba para nós? E nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão...

- Mas... A solução seria...

- Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psico-social profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível.Não há solução.

- Você não tem medo de morrer?

Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... Mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado n’uma vala... Vocês, intelectuais, não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, ? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... Mas, meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse País. Não há mais proletários ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

- O que mudou nas periferias?

Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$ 40 milhões, como o Beira-Mar, não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.

- Mas o que devemos fazer?

Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns Stingers aí... P’ra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa?

- Mas... não haveria solução?

Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... Na boa... Na moral... Estamos todos no centro do insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês... Não tem saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabe por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

quinta-feira, julho 06, 2006

LIGADO PLUGADO E AMPLIFICADO

É o nome dos programetes e do podcast que o Gustavo Mini esta fazendo pra Ipanema FM de Porto Alegre. A partir de 3 de julho, o LIGADO, PLUGADO, AMPLIFICADO entra na programação tocando só bandas massa, diferentes, inusitadas, independentes, interessantes, malucas, doentes, aquela coisa. O foco é no Brasil e em alguns países da América do Sul e a idéia é fazer uma curadoria... Porque tem tanta coisa boa e legal rolando numa quantidade tão absurda e tudo tão espalhado que a Ipanema chamou ele pra reunir isso tudo em drops que rolam de segunda a sexta em dois horários: 6h30min e 18h30min. É uma banda por dia (o drops repete), com o Gustavo Mini contando um pouquinho da banda e tocando um som.E pra quem quiser um pouco mais, rola o podcast uma vez por semana, com um pouco mais de papo e bem mais som. Fica ligado no site da Ipanema (www.ipanema.com.br) pra saber quando o podcast vai estar disponível.

Blog Manifesto 33

Entrou no blog, do site www.manifesto33.com.br, do D2 , materia sobre o meu projeto Identidade de Rua do ano passado, o deste ano será nos meses de setembro, outubro e novembro.

terça-feira, julho 04, 2006

Louis Logic


Natural de Nova York, Louis Logic começou a rimar nos anos 90, sempre com um estilo próprio e um flow desconcertante. Grande parte de suas letras são bem divertidas. Bem diferente das rimas clichê do hip-hop em que só se fala de dinheiro, jóias, riqueza, armas, etc. Louis rima falando, basicamente, de histórias engraçadas, bebedeiras, festas e mulheres. Umas ou outras são mais sérias, mas a essência do cara é a cerveja.

Apareceu na cena participando de musicas do grupo DemiGodz em meados dos anos 90.

Lançou seu primeiro disco independente, com o titulo de “A Music To Drink By”, começando oficialmente sua saga de mc bebum. Esse disco tem sons bem produzidos com participações de gente de peso da cena underground como Grand Agent, e o grupo Jedi Mind Tricks.

VAi lá Google, SLSK, vai...

sábado, julho 01, 2006

LESADA

Hj mandei mensagem da atualização do blog, na primeira errei endereço na segunda escrevi errado......desculpa ai negÔ , deculpa ai negA!

fonte:tocae

Ta previsto pra julho o lançamento do Album " The Healing" do The Strange Fruit Project
( grupo formado por Myth, Myone e Symbolic One) ( OM Records)
São 14 faixas produzidas por ninguém mais do que: 9th Wonder, Illmind, Jake One, M-Phazes, Nicolay, Vitamin D, The Foundation e pelo próprio Symbolic One
E não esquecendo de citar as participações de Erykah Badu, Little Brother, Toby Hill, Darien
Brockington & Yahzarah